Nesta semana, conversamos com o engenheiro que dá nome a nossa empresa: BRUNO HENRIQUE CARDOSO. Sempre em ritmo acelerado pela busca do saber em sua profissão, desde o início de sua graduação em engenharia civil pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, mantém-se atualizado com seus estudos (atualmente cursa mestrado na área da Engenharia Civil com foco em gerenciamento de resíduos na UNISINOS) e novidades do mercado da engenharia. Fizemos algumas perguntas para saber suas visões sobre um futuro próximo da engenharia aqui na região sul e também saber a origem da conexão com a profissão. Veja a seguir.

Como você descobriu a paixão pela Engenharia Civil?
Meu avô já trabalhava na construção civil e eu o acompanhava em muitos lugares desde criança. A convivência despertou essa paixão por construir.

Como você avalia o cenário de construção no Rio Grande do Sul hoje?
A economia se modificou em muitos lugares no período pós pandemia, e a construção foi uma delas. Muitas pessoas se deram conta de que não é necessário continuar no centro urbano para trabalhar e resolveram buscar qualidade de vida. Neste sentido, muitos se mudaram para o litoral ou para o interior e resolveram trabalhar a distância. Como sou aqui de Capão da Canoa, percebemos que o volume de moradores aumentou.

Por que o litoral norte gaúcho se destaca como potencial na engenharia para os próximos anos?
Acredito eu que está relacionado a proximidade da capital e da quantidade de condomínios que estão sendo construídos no local. Existe também a previsão de um porto em Arroio do Sal, isto desperta a atenção do mercado com oportunidades de investimento e de trabalho. Vejo um futuro promissor na nossa região.

Nos fale um pouco sobre um projeto do qual você se orgulha.
É difícil falar apenas de um, cada obra possui suas particularidades. Trabalho muito com o pessoal da Pillare. Já fizemos diversos trabalhos desafiantes! Em uma situação, por exemplo, trabalhamos com vão de quase 12 metros, estruturas em balanço de 5,5 metros, enfim, cada projeto tem sua dificuldade e ser vencida.

Como você avalia a questão da sustentabilidade no dia a dia de quem trabalha com engenharia?
A construção civil é uma das indústrias que mais polui o meio ambiente, tanto na extração de matéria prima, como na produção de seus insumos. Entretanto, cada vez mais percebemos que muitas empresas estão adotando medidas afim de diminuir os impactos das obras.

Quais são as atitudes, na prática, que você observa sendo adotadas em obras? Qual a sua visão sobre o assunto?
Existem diversas formas para ter uma construção mais sustentável. Ações como o aproveitamento de água da chuva, iluminação e ventilação natural, telhados verdes e materiais reciclados são algumas das mais adotadas que consigo ver. Mas há muitas outras e eu apoio, procuro implementar sempre que possível de acordo com a visão dos clientes.

Para completar, quais as dicas você dá para uma pessoa que está pensando em construir e ainda não contatou um engenheiro?
É sempre importante, para qualquer obra, possuir um engenheiro e arquiteto. Para o leigo, às vezes, algumas coisas não são tão claras. Somente estes profissionais tem atribuição para garantir uma obra com segurança.